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Qual é o verdadeiro sentido do Natal?


O verdadeiro significado do Natal é o amor. João 3:16-17 diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." O verdadeiro significado do Natal é a celebração deste ato de amor incrível.

A verdadeira história do Natal é a história de Deus se tornando um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo. Por que Deus fez isso? Porque Ele nos ama! Por que o Natal foi necessário? Porque precisávamos de um Salvador! Por que Deus nos ama tanto? Porque Ele é o próprio amor (1 João 4:8). Por que celebramos o Natal a cada ano? Como gratidão pelo que Deus fez por nós, lembramo-nos do Seu nascimento através da troca de presentes, quando o adoramos e ao sermos especialmente conscientes dos pobres e dos menos afortunados.

O verdadeiro significado do Natal é o amor. Deus amou os Seus e forneceu uma maneira -- a única maneira -- para passarmos a eternidade em Sua presença. Ele deu o Seu único Filho para carregar em nosso lugar a punição por nossos pecados. Jesus pagou o preço por completo e, quando aceitamos esse dom gratuito do amor, somos livres da condenação. "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Romanos 5:8).


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Devem os cristãos celebrar o Natal?


O debate sobre se os cristãos devem ou não celebrar o Natal tem sido discutido por séculos. Há cristãos igualmente sinceros e comprometidos em ambos os lados da questão, cada um com várias razões por que o Natal deve (ou não) ser comemorado em lares cristãos. Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá uma direção clara quanto a se o Natal é um feriado para ser comemorado pelos cristãos?

Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas razões por que alguns cristãos não celebram o Natal. Um argumento contra o Natal é que as tradições que cercam o feriado têm origem no paganismo. A busca por informações confiáveis sobre este tema é difícil porque as origens de muitas das nossas tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes se contradizem. Sinos, velas, azevinhos e decorações natalinas são mencionados na história do culto pagão, mas o seu uso no próprio lar certamente não indica um retorno ao paganismo. Embora algumas tradições definitivamente possuam raízes pagãs, existem muitas mais tradições associadas com o verdadeiro significado do Natal -- o nascimento do Salvador do mundo em Belém. Sinos são tocados para espalhar a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos de que Cristo é a Luz do mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para simbolizar a Estrela de Belém e presentes são trocados para nos lembrar dos presentes dos Reis Magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade.

Um outro argumento contra o Natal, especialmente em ter uma árvore de Natal, é que a Bíblia proíbe trazer árvores a nossas casas e decorá-las. A passagem frequentemente citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a cortar árvores, esculpir a madeira para fazer um ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e ouro com a finalidade de curvar-se perante ele para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A passagem em Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer um argumento legítimo contra as árvores de Natal.

Os cristãos que optam por ignorar o Natal apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento de Cristo, o que é certamente verdade. 25 de dezembro talvez não seja nem perto do tempo em que Jesus nasceu, e os argumentos de ambos os lados são inúmeros, alguns relacionados com o clima em Israel, com as práticas dos pastores no inverno e com as datas do censo romano. Nenhum desses pontos estão sem certa quantidade de conjectura, o que nos leva de volta ao fato de que a Bíblia não nos diz quando Jesus nasceu. Alguns veem isso como uma prova positiva de que Deus não queria que celebrássemos o nascimento, enquanto outros veem o silêncio da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita.

Alguns cristãos dizem que já que o mundo comemora o Natal -- embora esteja ficando cada vez mais politicamente correto referir-se a ele como "boas festas" -- os cristãos devem evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo argumento feito por falsas religiões que negam a Cristo completamente, bem como pelas seitas (como as Testemunhas de Jeová) que negam a Sua divindade. Os cristãos que celebram o Natal muitas vezes veem a ocasião como uma oportunidade para proclamar Cristo como "a razão para a temporada" entre as nações e àqueles presos a falsas religiões.

Como vimos, não há nenhuma razão bíblica legítima para não celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, também não há mandamento bíblico para celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal. Qualquer que seja a resolução dos cristãos a respeito, os seus pontos de vista não devem ser usados como um bastão com o qual bater ou denegrir pessoas com opiniões contrárias, nem se deve enxergar certa opinião como um símbolo de honra que encoraje o orgulho por celebrar ou não. Como em todas as coisas, buscamos a sabedoria dAquele que a dá liberalmente a todos os que pedem (Tiago 1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e amor cristão, independentemente das nossas opiniões sobre o Natal.


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Algumas tradições natalinas têm origens pagãs?


Não há dúvida de que algumas das tradições natalinas da atualidade podem ser de alguma forma rastreadas a culturas e celebrações pagãs. Geralmente se acredita que o toque dos sinos, por exemplo, teve a sua origem na celebração pagã do início do inverno de tocar sinos para expulsar espíritos malignos. Nos séculos posteriores, os sinos eram tocados na véspera de Natal para acolher o espírito do Natal com júbilo (Salmo 95:1). Quando os cristãos apreciam a beleza de um coro glorioso de sinos tocando músicas natalinas, somos lembrados da vinda de Jesus ao mundo, não da expulsão de espíritos malignos.

Da mesma forma, havia uma antiga tradição pagã de acender velas para afastar as forças do frio e da escuridão. No entanto, será provável que nossos corações sejam atraídos aos pagãos antigos ao invés de alegrarem-se em nosso Salvador, a Luz do Mundo (João 1:4-9), quando acendemos velas? Claro que não. Nem é provável que quando dou presentes aos meus entes queridos no Natal, que esse presentes terão menos importância para qualquer um de nós porque alguns druidas em algum lugar no tempo ofereceram um presente para sua cabra como parte de um ritual pagão. Não, lembramo-nos, como devemos, dos presentes dados ao menino Jesus pelos Reis Magos (Mateus 2:11). Jesus foi o maior dom já dado e, portanto, o Seu nascimento é digno de comemoração.

Tão obscuros são os começos de muitas tradições de Natal que os livros de referência e sítios da internet contradizem uns aos outros sobre os detalhes. Alguns dos nossos símbolos natalinos mais populares e queridos são inteiramente cristãos e nunca foram parte de qualquer religião pagã em qualquer lugar. Ao mesmo tempo, algumas tradições de Natal sem dúvida têm suas origens no passado pagão. As origens das tradições não são o fator mais importante, mas o seu significado para nós hoje, como crentes no Filho de Deus. 25 de dezembro não foi mencionado na narrativa bíblica como o dia em que Jesus nasceu e, como tal, não podemos ser dogmáticos sobre isso de uma maneira ou de outra. Entretanto, mesmo se a data for completamente errada, ainda há a oportunidade para milhares de pessoas que não iriam à igreja em qualquer outro momento do ano irem no dia de Natal e ouvirem o evangelho de Cristo.


Se você estiver plenamente convencido de que não pode, em sã consciência, observar uma tradição natalina em particular, então não o faça. Se você estiver plenamente convencido de que uma certa tradição está muito enraizada no paganismo para honrar a Deus de alguma forma, então abandone essa tradição. Ao mesmo tempo, se você estiver totalmente convencido de que pode honrar e adorar a Deus através de uma tradição em particular, então honre e adore a Deus (Romanos 14:5)! Para os cristãos, as tradições de Natal podem ser uma parte importante da celebração do nascimento de nosso Salvador, e elas nos lembram desse evento tão maravilhoso que mudou o mundo para sempre. Mais importante, elas trazem à mente o milagre do novo nascimento que Ele criou em nós quando entrou em nossos corações, salvou-nos de nossos pecados e nos fez filhos de Deus pelo derramamento do Seu sangue na Cruz (Colossenses 1:20) . É esta surpreendente verdade que nos permite dizer com os anjos: "Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens" (Lucas 2:14).




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Devemos ter uma árvore de Natal? A árvore de Natal tem a sua origem nos antigos rituais pagãos?


O costume moderno de uma árvore de Natal não vem de qualquer forma de paganismo. Não há nenhuma evidência de qualquer religião pagã decorando uma árvore especial para os seus festivais do meio do inverno, apesar de os romanos celebrarem o solstício de inverno com um festival chamado Saturnalia em honra de Saturnus, o deus da agricultura. Eles trocavam presentes e decoravam as suas casas com plantas verdes e luzes. No final da Idade Média, alemães e escandinavos colocavam árvores de folhas perenes dentro de suas casas ou perto de suas portas do lado de fora para mostrar a sua esperança na primavera próxima. A primeira árvore de Natal foi decorada por cristãos protestantes na Alemanha do século 16. A nossa árvore de Natal moderna desenvolveu-se dessas primeiras tradições alemãs e o costume provavelmente chegou aos Estados Unidos com as tropas de Hesse durante a Revolução Americana ou com os imigrantes alemães para a Pensilvânia e Ohio.

Não há nada na Bíblia que comande ou proíba árvores de Natal. Tem sido falsamente reivindicado por alguns que Jeremias 10:1-16 esteja proibindo o corte e decoração de árvores da mesma maneira como fazemos no Natal. No entanto, até mesmo uma leitura superficial do texto deixa claro que a passagem se trata de Jeremias proibindo ídolos feitos de madeira e então revestidos com prata e ouro para serem adorados. Uma ideia semelhante aparece em Isaías 44, onde Isaías fala da tolice dos adoradores de ídolos que cortam uma árvore, queimam parte dela no fogo para se aquecerem e usam a outra parte para formar um ídolo para adorar. Sendo assim, a menos que nos curvemos diante de nossa árvore de Natal e a usemos para esculpir um ídolo e orar a ele, essas passagens não podem ser aplicadas a árvores de Natal.

Não há nenhum significado espiritual para ter ou não ter uma árvore de Natal. Qualquer que seja a nossa escolha, o motivo por trás da decisão de um crente sobre isso, assim como em todas as questões de consciência, deve ser para agradar ao Senhor. Romanos 14:5-6a estabelece esse princípio em uma passagem sobre a liberdade: "Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz." O Senhor se entristece quando os cristãos menosprezam uns aos outros por celebrarem ou não celebrarem o Natal. Este é o orgulho espiritual. Quando achamos que de alguma forma alcançamos um plano mais alto de espiritualidade por fazermos ou não fazermos algo sobre o qual a Bíblia é silenciosa, usamos de forma errada a nossa liberdade em Cristo, criamos divisões dentro do Seu corpo e, assim, desonramos o Senhor. "Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).


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