Já seria ruim o bastante se elas complicassem apenas os relacionamentos humanos – homem e mulher, pais e filhos, amigos -, mas prejudicam também os relacionamentos com Deus. A gigantesca realidade de toda a existência é que Deus é amor, que ele ama o mundo. Cada simples detalhe do mundo real com que deparamos todos os dias está permeado desse amor.
Mas, quando nossa mente é seduzida com mentiras a respeito do amor, temos grande dificuldade em entender esse ingrediente fundamental da vida diária – o “amor”, tanto o substantivo quanto o verbo, “amar”. E, quando a expressão básica indicativa “Deus é amor” é coberta com o grafite cultural, que obscurece e desfigura a verdade acerca do mundo, não conseguimos ir muito longe na tentativa de viver bem. Precisamos de verdadeiras histórias de amor, se quisermos viver de fato.
Oseias é o profeta do amor, mas não o amor como imaginamos ou fantasiamos. Ele era uma parábola do amor de Deus por seu povo; uma parábola que se desenrola à medida que Deus a revelava e representava – uma parábola viva.
É uma história extraordinária: um profeta recebe a ordem de se casar com uma prostituta e ter filhos com ela. A mensagem é ainda mais extraordinária: Deus nos ama exatamente desta forma – vai atrás de nós quando estamos na pior situação, fica atrás de nós até nos conquistar e faz que homens e mulheres que não sabem nada sobre o amor se tornem amantes.
Se captarmos esta história e as palavras que fluem dela, conheceremos muito melhor Deus e já teremos andado meio caminho em direção à cura de todas as nossas distorções sentimentalizadas e neuróticas do amor, que nos impedem de interagir com o Deus que nos ama e de amar o próximo que não nos ama.
Livro de Oseias – A Mensagem / Prega / Blog do Lucas
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