Assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol.
Êxodo 17.12
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No conflito espiritual, força e fervor, decisão e devoção, valor e veemência têm de estar juntos. Temos de lutar contra o nosso pecado; porém, a maior parte dessa luta tem de ser realizada estando nós sozinhos, com Deus. Orações como a de Moisés erguem a aliança diante do Senhor. O Senhor não pode negar suas próprias declarações. Levante a vara da promessa e você receberá a sua resposta.
Quando Moisés ficou cansado, seus amigos o assistiram. Quando a sua oração perder a sua vitalidade, permita que a fé mantenha uma de suas mãos levantadas e que a esperança santa levante a outra. Então, a oração, assentando-se sobre a Rocha de nossa salvação, haverá de prevalecer e perseverar. Acautele-se do desânimo na oração. Se Moisés o sentiu, quem pode escapar? E muito mais fácil lutar contra o pecado em público do que orar contra ele em particular.
Josué não se cansou de lutar; Moisés, porém fatigou-se de orar. Quanto mais espiritual for um exercício, tanto mais dificuldade a carne e o sangue encontrarão para mantê-lo. Que o Espírito de Deus, que nos auxilia em nossas fraquezas, capacite-nos a preservar nossas mãos levantadas, à semelhança de Moisés, "até ao pôr-do-sol". Súplicas intermitentes possuem pouco valor. Temos de lutar toda a noite e manter levantadas nossas mãos "até ao pôr-do-sol". Temos de permanecer firmes até que a noite desta vida termine e venha o despontar de um sol melhor, na terra onde a oração se transforma em louvor.
Charles Haddon / Blog do Lucas
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