Na 91º Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), foram realizadas as eleições para a escolha do novo presidente da convenção, nela foi apresentado o tema “Vida plena e meio ambiente” – usando como base os versículos 21 e 22 de Romanos 8: “Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus; Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.”
O pastor eleito na Assembleia,
Paschoal Piragine, quando questionado a respeito do tema, afirmou que ele “se tornou tão oportuno diante de tanta dificuldade que a gente viu no Brasil especialmente agora nessa região
serrana do Rio de Janeiro”.
“É um tema que tem que ser discutido e repensado à luz das escrituras, qual é o nosso papel como Cristão diante da questão da ecologia.”
O então escolhido presidente da CBB disse que pretende, durante o seu mandato, atuar no crescimento do Reino de Deus de quatro formas: olhando “para o alto” – “porque sem Cristo a gente não pode fazer nada. Se a gente não depender do poder do Espírito Santo a gente não pode fazer absolutamente nada”; olhando “para fora” – explicando que a tarefa do Cristão é “o cumprimento da grande comissão do avanço do Reino”; crescer “para dentro” na unidade do povo de Deus; e “para frente” – “uma resposta, uma palavra profética e ética nos dias de hoje. [...] O ir para frente é esquecer o que ficou para trás”.
Como resultado dessas quatro medidas a serem tomadas, ele espera que o Espírito Santo venha atuar nesse propósito, “de tal maneira que a gente possa ver grande avivamento encher esta terra assim como águas enchem o mar”.
Quanto à abordagem ecológica defendida pela convenção, os batistas afirmam que “ao longo da história, o ser humano ultrapassou os limites da gestão sustentável da natureza e que, por conta dessa atitude, o Planeta Terra está em perigo. [Os crentes em geral] têm se preocupado mais com a redenção espiritual do ser humano, nem sempre considerando o ser humano e a vida em todos os seus aspectos”.
Eles acreditam que as autoridades devem assumir responsavelmente o papel de agente fiscalizador do uso sustentável da natureza. Resultando, assim, na preservação, também, da vida humana.
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