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Blog do Lucas!
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Porém, na Bíblia, encontramos Paulo preocupado em pregar para a igreja a importância de não se esquecerem que são pecadores, e que essa natureza deve permanecer morta, em Cristo.
Em sua carta aos Colossenses, capítulo três, do versículo um até o quatro, encontramos o apóstolo relembrando os cristãos daquela igreja que a velha natureza pecaminosa deles havia morrido:
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.” (Cl 3.1-4)
Quanto mais o tempo passa, mais somos tentados a relaxar nossa vida espiritual. Corremos o risco de pensarmos que nosso tempo de igreja, nossos serviços prestados ao Reino, nossa nomenclatura de cristão é suficiente para alcançarmos o céu. Parece que o simples fato de congregarmos numa igreja, freqüentarmos os cultos, dizimarmos, não matarmos, não roubarmos, nos dá direito de sermos cidadãos do céu.
A assim, nossa velha natureza vai ressurgindo de onde nunca deveria ter saído. Quando isso acontece, Cristo já não está vivendo mais em nós; sua vontade já não é mais o centro de nossas vidas.
Não se esqueça: nós somos maus em nós mesmos. Jamais seremos salvo por fazermos algumas coisas boas. Nossa salvação está em Jesus, pois “aqueles que está Cristo é uma nova criação. As coisas antigas passaram e tudo é feito novo” (2 Co 5.17).
É interessante observarmos que quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais pecadores nos sentimos, menores ficamos, mais nossa carne grita, mais nossa natureza humana desaparece.
Foi assim que aconteceu com o apóstolo Paulo. Ainda no começo de sua caminhada com Cristo, ele já se dizia “o menor dos apóstolos” (1 Co 15.9). Mas, com o passar do tempo, quanto mais ele se relaciona com Jesus, mais ele reconhece sua verdadeira natureza. Na carta aos Efésios ele diz ser “o menor de todos os santos”(Ef 3.8). E então, no final do seu ministério o maior missionário e teólogo da igreja de Cristo se considera o pior de todos os pecadores (1 Tm 1.15).
Esse foi o chamado de Jesus para aqueles que querem segui-lo: “a cada dia tome a sua cruz” (Lc 9.23). Devemos matar o nosso “eu” todos os dias. Nossa natureza pecaminosa tem que permanecer morta.
Por isso, Paulo escreve: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;
Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.” (Cl 3.5-11)
Reconheça sua dependência em Cristo, para a salvação. Confesse suas culpas a Ele, lembre-se onde caiu e volte ao primeiro amor. Não se conforme com sua velha natureza. Deixe Ele viver em você, por você e através de você.
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