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Alunos do Acre são obrigados a ver os vídeos do kit gay


De acordo com o jornal AGazeta.net do Acre os alunos das escolas públicas da capital Rio Branco estavam sendo obrigados a assistirem os vídeos do chamado “kit gay” que já foi proibido pela presidente Dilma Rousseff.

A denúncia veio por parte dos estudantes que disseram que a direção da escola Armando Nogueira trancava os alunos dentro da sala para que ninguém saísse durante o filme. Os pais também reclamaram e essa polêmica chegou até a Assembleia Legislativa onde os deputados evangélicos resolveram se manifestar.

Os parlamentares ficaram ainda mais indignados ao saber que, apesar de proibidos nos outros estados da federação, os vídeos continuaram a ser exibidos para os estudantes acreanos porque a ação faz parte de um plano piloto em execução em Rio Branco e em Recife.

“Isso é crime. Quer dizer que estão usando nossas crianças como cobaias”?, reclamou a deputada Antônia Sales (PMDB).

O secretário Henrique Corinto, da pasta de Justiça e Direitos Humanos foi convocado pela bancada evangélica e após a conversa declarou suspensa a exibição dos vídeos nas escolas da rede pública da capital.

O assunto gerou polêmica porque em primeiro lugar o kit do Ministério da Educação ainda não tinha sido aprovado, de acordo com o próprio ministro Fernando Haddad. E em segundo lugar por já ter sido vetado pela própria presidente.

O Verbo / Reinaldo Azevedo / Gospel Prime / Blog do Lucas  
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2 comentários

  1. Todo mundo sabe que o governo idealizou esse kit e só recuou porque a bancada religiosa ameaçou unir-se à oposição para investigar o ministro Palocci e instaurar uma CPI que seria desastroso para o governo mas é uma questão de tempo eles retomarem esse projeto.

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  2. Quem ameaça, tenta intimidar ou prender as pessoas que rejeitam a homossexualidade, está praticando heterofobia (do mesmo modo que estaria praticando homofobia quem tentasse ameaçar, intimidar ou prender as pessoas que rejeitassem a heterossexualidade).

    Quem tenta induzir ou forçar uma criança a ver a homossexualidade com simpatia está praticando a heterofobia.

    Quem tenta agredir fisica ou verbalmente uma pessoa por ela rejeitar a homossexualidade (como fez a senadora) também está praticando a heterofobia.

    Quem acusa aqueles que rejeitam a homossexualidade de serem criminosos, monstros etc. também está praticando a heterofobia.

    Quem tenta forçar ou obrigar um heterossexual a ter contato físico (beijos, abraços) com um homossexual ou a aceitar passivamente o assédio homossexual, também está praticando a heterofobia.

    Quem tenta obrigar um heterossexual, inclusive uma criança, a presenciar cenas de homoafetividade em público, está praticando heterofobia.

    Quem tenta punir ou prender médicos e psicólogos que se dispõem a tratar homossexuais está praticando heterofobia.

    Quem tenta proibir, punir, perseguir ou intimidar homossexuais que queiram se tornar heterossexuais, mediante tratamento o disciplinas espirituais, está praticando a heterofobia.

    Quem tenta proibir ou impedir os religiosos de entenderem a homossexualidade como um comportamento de inspiração diabólica (ao lado de muitos outros comportamentos heterossexuais igualmente condenados pela religião) está praticando perseguição e intolerância religiosa.

    Os relatos de heterofobia até o momento tem sido poucos porque a identificação de um fato social exige a intrumentalização semântica de um conceito para que o mesmo seja percebido pela consciência.

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