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Blog do Lucas!
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Do outro está um grupo liderado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), Capitão do Exército, em seu sexto mandato, que aliado a outros grupos formam uma frente que pretende barrar os projetos criados para favorecer os grupos GLBT. Junto com o capitão está a Frente Evangélica, a Frente da Família e outros parlamentares.
Wyllys quer propor um projeto de lei que institui o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, em vez de insistir apenas na regulamentação da “união civil” – termo adotado por alguns integrantes do movimento gay, para evitar a discussão no campo religioso.
Enquanto corre atrás de assinaturas para Frente GLBT, Wyllys sentiu como será dura essa batalha. Na semana passada sua página do Facebook foi bloqueada em menos de 24 horas porque uma série de usuários da rede fez uma ação coordenada para denunciar a página como falsa.
Na Câmara a voz que mais brada contra os projetos de Wyllys que é jornalista e professor universitário, é a voz do Capitão Bolsonaro que não mede palavras para se posicionar contra as leis que ele julga como sendo o “primeiro passo para desgraçar o país”. Já a Frente Evangélica e a Frente da Família tratam o tema com palavras mais brandas.
Veja alguns trechos da entrevista:
ÉPOCA – Qual é a pauta da Frente GLBT?
Jean Wyllys – Primeiro, a defesa do projeto Escola Sem Homofobia. Depois, também vou protocolar o projeto de casamento civil [entre pessoas do mesmo sexo]. Vou propor e protocolar no dia do lançamento da frente. Existe um projeto tramitando de união estável, nós vamos propor outro. Não é “casamento gay”. (…) O Estado é laico e o casamento é um direito civil, ele tem que ser estendido ao conjunto da população, independente da orientação sexual e identidade de gênero. Se os homossexuais têm todos os deveres civis, então têm que ter todos os direitos. É assim que funciona uma república democrática de verdade.
ÉPOCA – Como avaliou o material do kit Escola Sem Homofobia?
Wyllys – O material cumpre a função a que se propõe. Ao contrário do que alguns deputados de orientação evangélica têm falado, cumpre muito bem o que se propõe sem ferir brios, sem ferir a moral. É um material muito bem elaborado que contribui para construir uma cultura livre de direitos humanos e diversidade na orientação sexual nas escolas, que é hoje o espaço privilegiado de reprodução da homofobia.
ÉPOCA – Como vê a criação da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT?
Jair Bolsonaro – O primeiro passo para desgraçar um país é mexer na célula da família. Eles vão atacar agora o ensino fundamental, com o “kit gay”, que estimula o “homossexualismo” e a promiscuidade. Tem muito mais violência no país contra o professor do que contra homossexuais. Quando eles falam em agressões, é em horário avançado, quando as pessoas que têm vergonha na cara estão dormindo. A regra deles é a porrada e querem acusar nós, os normais, os héteros.
ÉPOCA – O senhor acha que falar mal de gays publicamente é um direito?
Bolsonaro – Qual o problema? Eu vou continuar criticando porque eles querem ser uma classe de primeira categoria. É o plano do Projeto de Lei 122 [que criminaliza a homofobia] que está no Senado. Se aprovar aquele projeto e um dia eu tiver que aprovar alguém comissionado, eu já nem pego o funcionário se perceber que joga no outro time. Isso porque, na hora de ser mandado embora, você nunca sabe o que ele vai alegar. Olha que absurdo, numa escola, dois moleques de 16 anos começam a trocar beijos e, se o diretor advertir, começa com três anos de detenção. Quer dizer, começa com “kit gay” na escola, uma proibição como do PL 122, mais a lei da palmada, esse país vai virar terra de ninguém.
Época
Bolsonaro,me perdõem,não merece crédito ele fala que o kit, tão polémico, é ou seria destinado a alunos do ensino fundamental e foi desmascarado pois o referido material destina-se a alunos do ensino médio.Ele fala que a pl 122 prilegia LGBT e não é verdadeiro pois a lei propõe isonomia aos heterossexuais.Sinto muito Bolsonaro mas quem mente não deve ser levado a sério.
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