“quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar” – Mateus 14.28
No meio de uma tempestade no mar, Pedro teve uma experiência extraordinária. Sob as ordens de Jesus, ele saiu do barco e começou a andar em cima da água. Ele caminhou por cima de um mar agitado olhando para Jesus, o autor e consumador da fé (Hb 12.2). Entretanto, ele começou a sentir a força do vento e reparou que estava no meio de uma tempestade, caminhando em cima de centenas de metros de água. A experiência, que até ali havia sido maravilhosa, provocou-lhe medo. O medo fez com que ele começasse a afundar.
Muitas vezes, nós também sentimos que estamos afundando e, ao examinarmos, vemos que é o medo quem está provocando este afundar. E este medo nasce do fato de nos fixarmos na tempestade que enfrentamos. Tempestades fazem parte da vida, e muitas vezes, o mar de nossa existência se tornará agitado. Nestas horas, o nosso grande desafio é continuar olhando para Aquele que tem o controle de tudo. Se não fizermos isso, vamos voltar toda a nossa atenção para a tempestade que enfrentamos, então nascerá o medo, pois, tempestade assusta. Enfrentar situações difíceis é uma coisa, mas, dormir e acordar pensado nelas, é outra. Tempestades nós enfrentamos fazendo nossa parte e deixando o impossível nas mãos de Deus. É quando o impossível toma toda nossa atenção que começamos a afundar.
Quando o Salmista disse, “Entrega os teus caminhos ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5), ele estava nos ensinando a caminhar sobre as águas. Se sentimos que estamos afundando, façamos como Pedro, e clamemos ao Senhor: “Socorro”. Imediatamente o Senhor estende sua mão e nos segura. Ele não quer ver ninguém morrer afogado
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