“Mas e então? Que Deus é este que deixa que morra um menino de 18 anos, à espera de começar seu caminho na vida e deixa vivo e solto o animal que o atropelou, o débil mental que faz de um túnel uma pista de corrida e simplesmente arranca da vida um ser bonito, jovem, ansioso por começar a viver, filho de uma mãe maravilhosa, como colega, como amiga e como pessoa?”, escreveu.
Chico cita ainda o caso Bruno, as crianças que passam fome na África e os conflitos no Oriente Médio para dizer que essas coisas fazem com que ele seja ateu. “Deus é onisciente? Então ele sabia que o Rafael teria que morrer naquele dia, naquela hora e daquele modo. Sendo assim, meus amigos eu deixo à disposição de todos a minha parte de Deus porque se Ele tem e é tantos ‘onis’ e o mundo está como está, eu prefiro ficar sozinho”, disse.
Não é difícil de entender a opinião de Chico Anysio. Principalmente quando ele não entende Deus, assim como nós. No caso específico da morte do filho de Cissa Guimarães, podemos ver a reação dele como coisa de gente assustada frente a finitude humana. Em si tratando de ateus iguais a ele, buscar um escape emocional culpando a Deus pelas mazelas humanas, parece arrefecer, de algum modo, a(s) dor(es)do tempo existencial.
O grande problema é que isso é um erro, pois trata-se de uma transferência de culpa do tipo edênica.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Romanos 3:23
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