Uma equipe da Universidade de Illinois, que analisou todo o genoma humano, afirma que não existe um “gene gay”.
Num artigo publicado no jornal Human Genetics, eles disseram que fatores ambientais também podem estar envolvidos.
As conclusões incendeiam o debate sobre se a orientação sexual é uma questão de escolha.
Cromossomo
Segundo o chefe da equipe de pesquisadores, Brian Mustanski, boa parte das pesquisas anteriores sobre homossexualidade masculina se concentrou apenas no cromossomo X, passado para meninos por suas mães.
Os cientistas examinaram 22 pares de cromossomos não-sexuais de 456 pessoas, todas parte de 146 famílias com dois ou mais irmãos gays.
Eles encontraram diversos pedaços idênticos de DNA compartilhados por irmãos gays em outros cromossomos que não apenas o X.
Cerca de 60% desses irmãos compartilhavam DNA idêntico em três cromossomos.
“Nosso estudo ajuda a estabelecer que genes desempenham um papel importante em determinar se um homem é hetero ou homossexual”, disse, acrescentando que outros fatores também são importantes.
“A melhor suposição é que genes múltiplos, potencialmente interagindo com influências ambientais, explicam diferenças em orientação sexual.”
Alan Wardle, do grupo ativista gay Stonewall, disse: “É um estudo interessante que contribui para o debate”.
“Independentemente de a orientação sexual ser determinada pela natureza, pela criação ou pelos dois, a coisa mais importante é que gays e lésbicas sejam tratados com igualdade e possam viver sem sofrer discriminação”, afirmou ele.
Mustanski disse que o próximo passo será tentar confirmar as descobertas com novos estudos, e identificar genes particulares dentro das seqüências recém-descobertas que estão ligados à orientação sexual.
Eles têm talento, ministérios consolidados, não desafinam quando o assunto é música e sonham com uma bem sucedida carreira política. No pleito de 2010 que acontece no mês de outubro, além de jogadores, pastores e políticos profissionais, um novo grupo surge para disputar votos: o de cantores evangélicos. Sete renomados artistas disputarão votos pelo Brasil a fora, mesmo com a proibição dos showsmicios.
Marco Feliciano, pastor e com breve investida na carreira musical, tenta uma vaga na Câmara Federal pelo PSC (SP). Ele disse que sentiu a necessidade de ingressar na política devido o preconceito e a conspiração contra o povo de Deus. “Ser evangélico nesse país é motivo de piada e como cidadão espero dar uma ajuda, nem que seja pequena”. Ele terá como companheira no coro celestial, caso seja eleito, a cantora Shirley Carvalhaes que pelo PRTB do Pernambuco disputa uma vaga na Câmara. Entre seus projetos a assembleiana quer reduzir a criminalidade.
Lauriete também está na turma pentecostal que também quer ir para Brasília defender os evangélicos. O quarteto pode ficar completo com Mara Lima, atual vereadora pelo PSDB do Paraná que representando a Assembléia de Deus também sonha com uma vaga. Em 2006, Mara Lima foi candidata à deputada estadual, com 35,3 mil votos, não sendo eleita somente por falta de legenda. Em 2008 foi eleita vereadora com 12,6 mil votos.
Estreando na vida política, Waguinho promete não atravessar no samba, e muito menos na vida pública. Candidato pelo PTdoB do Rio diz que se inspira em Marcelo Crivella e espera repetir a votação do bispo da Universal, que também disputa uma vaga ao Senado. “Preciso fazer muito ainda pelo nosso estado.” Caso seja eleito ele poderá compor dupla com Magno Malta, senador capixaba, que tem um extenso trabalho contra a pedofilia no Brasil.
Mas há quem opte por abrir mão da carreira política para se dedicar a Igreja e banda. È o caso do deputado estadual José Bruno (DEM/SP), líder da banda de rock Resgate, que após primeiro mandato na Assembléia Legislativa, eleito em 2006 com 73 mil votos, disse ao portal CREIO durante homenagem ao Dia da Mídia, que se tornou deputado ‘pelas circunstâncias’. Após abraçar e liderar a CPI da Pedofilia ele deixa o cargo em dezembro com projeto, no futuro, de retornar a vida pública. Pelo jeito a bancada da música promete formar um grande coro, se vai desafinar ou não, só o tempo vai dizer.
Vários imãs (líderes religiosos) da Malásia disseram nesta quarta-feira (21) que os muçulmanos não deveriam vestir a camisa da seleção brasileira de futebol, assim como as de outras seleções e clubes, por que os uniformes exigem imagens da cruz cristã, fato que supostamente contraria a religião islâmica.
Para os religiosos, as camisas de Portugal, Sérvia, Noruega e do clube espanhol Barcelona deveriam ser proibidas pelo mesmo motivo.
Outra camisa condenada é a do clube inglês Manchester United, por causa da imagem do diabo vermelho, símbolo do time, que tem seus jogadores chamados de “red devils”.
Nooh Gadot, um imã influente do Estado de Johor, sul da Malásia, disse à agência France Presse que os uniformes são “perigosos”.
- É muito perigoso. Somos muçulmanos e não deveríamos idolatrar os símbolos de outras religiões ou do diabo.
Para Gadot, não há razão alguma para que muçulmanos da Malásia vistam as camisas, ainda que por motivos esportivos.
- É algo que desequilibra a nossa fé. Como muçulmanos, não há razão alguma para usarmos essas camisas, mesmo que isso seja feito por razões esportivas ou estéticas. Mesmo que seja um presente, temos que rejeitá-lo.
O imã, afirmou, no entanto, que não existe uma “fatwa” (orientação legal feita por um especialista na lei islâmica) contra as pessoas que vestem essas camisas.
Harussani Zakaria, outro imã do Estado de Perak, no norte do país, tem a mesma opinião, e citou a camisa do Manchester United como exemplo.
- Parece evidente que o Islã não autoriza o uso desse tipo de roupa. Os diabos são nossos inimigos. Para que então exibirmos sua imagem ou fazermos publicidade?
A candidata Dilma Rousseff vai visitar pela primeira vez em campanha um templo evangélico. Ela vai participar de uma cerimônia na manhã deste sábado na Assembléia de Deus, em Brasília. A petista, que por um longo tempo negou ter religião, declarou-se católica depois de sofrer de um câncer no sistema linfático. Ela diz que a doença a aproximou da Igreja.
A ex-ministra, inclusive, participou de eventos católicos este ano, como a inauguração da central de multimídia da emissora Canção Nova no início de maio. Agora, ela vai buscar votos dos evangélicos com o argumento de que é “cristã”.
Antes de ser anunciada oficialmente como candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff participou de um evento na Assembleia de Deus, maior denominação evangélica do país. O evento celebrou os 75 anos do pastor e presidente da Assembleia de Deus no bairro do Belenzinho, zona leste de SP, José Wellington Bezerra da Costa.
Em recente pesquisa feita pelo Data Folha, os evangélicos se dizem mais dispostos a optar por José Serra (PSDB) do que por Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial.
A disputa está tecnicamente empatada entre os católicos, que representam 62% do eleitorado. Eles dão 40% das intenções de voto ao tucano e 41% à petista.
De acordo com o Datafolha, Serra aparece 9 pontos percentuais à frente de Dilma entre os fiéis de igrejas pentecostais, que somam 16% dos entrevistados. No segmento, Serra tem 42%, e Dilma, 33%.
A busca por “votos evangélicos” está acirrada, também já havíamos noticiado sobre o Pastor Manoel Ferreira que é líder da CONAMAD e será o coordenador do movimento evangélico da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).
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