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Durante a Copa do Mundo, crianças africanas conhecem Cristo por meio do futebol


A Copa do Mundo não serve apenas para saber qual a melhor seleção, muitos utilizam esse espaço para evangelizar. Esse é o caso da Formerly Sociedade Bíblica Internacional que aproveitou momento para chegar até as crianças africanas através do esporte. Desde abril, o ministério oferece bolas de futebol para as crianças.


O vice-presidente do grupo, Benn Omollo, disse que a distribuição de bolas é apenas o começo. “Estamos em parceria com Ubabalo e África. O programa, atua no treinamento dos técnicos, que tornam-se mentores, eles ensinar sobre Cristo as crianças”, afirma.


Benn Omollo disse que para reunir as crianças, basta caminhar com uma bola nas mãos ou chutá-la que elas veem até eles. “Cada treinador cria equipes com 12 a 20 crianças em cada. Em seguida, os mentores ensinam as crianças como participar em torneios com outras equipes”.


Através desta parceria com Ubabalo e África, a Formerly Sociedade Bíblica Internacional quer chegar a mil crianças desfavorecidas e também aproveitar a oportunidade para compartilhar o amor de Cristo. A Formerly também estende a mão para outras 14 mil crianças na Gâmbia, Quénia, Libéria, Senegal, Serra Leoa e África do Sul com seu ministério relacionado ao futebol.


O ministério sabe que uma vez que as crianças estão concentradas no jogo com amor, elas podem ser introduzidas para Aquele que pode curar e proteger o coração. “Você tem um público cativo que está disposto a ouvir o Evangelho”, disse Omollo.


Os planos da Sociedade Bíblica Internacional é continuar o trabalho até agosto ou setembro, pois o interesse pelo futebol dura algum tempo depois da Copa do Mundo. “Na África do Sul, os jovens moradores de áreas rurais pobres estão se reunindo para jogar futebol, para conhecer as Sagradas Escrituras e conhecer os programas de prevenção à Aids”, conclui

Nenhum texto maia profetiza “Fim do Mundo” em 2012


Em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismos, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970, asseguraram nesta terça-feira fontes oficiais.


O diretor  do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán, disse que só em dois deles há “duas inscrições” que falam em 2012, mas “só como o final do período”.


Perante este fechamento do ciclo, os profetas modernos afirmam que um buraco negro no centro da galáxia, quando se alinhar com o sol, romperá o equilíbrio. Com isso, será modificado o eixo magnético da Terra e as consequências serão nefastas.


O cientista destacou em comunicado que estas versões apocalípticas foram geradas em publicações esotéricas nos anos 1970, as quais assinalavam o fim da civilização humana para 2012, data que coincide com o décimo terceiro ciclo no calendário maia, no dia 21 de dezembro.


Pallán explicou que “para os antigos maias, o tempo não era algo abstrato, era formado por ciclos e estes às vezes eram tão concretos que tinham nome e podiam ser personificados mediante retratos de seres corajosos. Por exemplo, o ciclo de 400 anos estava representado como uma ave mitológica”.


Os maias “jamais mencionam que o mundo vai acabar, jamais pensaram que o tempo terminaria em nossa época, o que nos reflete à consciência que alcançaram sobre o tempo, a partir do desenvolvimento matemático e da escritura”, destacou.


Acrescentou ainda que os maias se preocupavam em efetuar rituais que de algum modo garantissem que o ciclo por vir seria propício, e no caso particular de 2012 é notada uma insistência em “que ainda em data tão distante vai ser comemorado um determinado ciclo. Este foi o miolo da confusão”.


O arqueólogo disse que, no entanto, de acordo com os cálculos científicos atuais, a data astronômica precisa do fim de seu ciclo seria 23, e não 21 de dezembro.


Também esclareceu que os maias legitimavam seu poder mediante os calendários e vinculavam os governantes com esses ciclos e com deuses citados em relatos ancestrais ou em mitos.