Um prego de cerca de 10 centímetros utilizado em crucificações no tempo de Cristo foi encontrado por arqueólogos em um forte na pequena ilha de Pontinha, no arquipélago português da Madeira.
Segundo informações do jornal britânico The Daily Mirror desta terça-feira (2), o objeto estava dentro de uma caixa adornada justamente em uma região que, segundo historiadores, foi reduto de cavaleiros da Ordem dos Templários, que ocuparam Jerusalém durante as Cruzadas.
O tema é tratado no livro O Código da Vinci, de Dawn Brown, que mistura fatos e ficção. O romance retrata os Templários como uma sociedade secreta. Eles teriam conquistado a Terra Santa milhares de anos depois de Cristo como guardiões do Santo Graal, da cruz e de outras relíquias.
Além da caixa com o prego, os arqueólogos encontraram três esqueletos e três espadas, incluindo uma com a cruz da ordem religiosa cravada na lâmina.
“O prego parece ter sido cuidado por muitas pessoas durante um longo período de tempo”, explica o arqueólogo Bryn Walters, segundo o Mirror, ao considerar o ótimo estado de conservação do objeto.
Para Christopher Macklin, representante dos Cavaleiros Templários da Britânia, o objeto pode estar diretamente ligado à Cristo. A boa conservação do prego “indica que este era um objeto de grande interesse para muitas pessoas”. De acordo com o jornal, Macklin esclarece que os primeiros cavaleiros da Ordem Templária acreditavam que este prego é um artefato verdadeiro da crucificação de Cristo.
Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica no Espírito Santo.
Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.
Os veículos – cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey – bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.
Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica – Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão – de uma empresa de cerveja – não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.
Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.
O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.
Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.
A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.
O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.
O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.
As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:
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