Mehmet Ali Agca, o turco que tentou matar o papa João Paulo II em 1981, proclamou o “fim do mundo” em um comunicado divulgado pouco após sua libertação, depois de passar três décadas na prisão.
Agca, 52 anos, que se define como “o segundo Messias”, e que segundo alguns analistas sofre de problemas psiquiátricos, afirma no texto que é “o Cristo eterno”.
O comunicado foi distribuído por seu advogado quando Agca deixou a penitenciária de segurança máxima de Sincan, nas proximidades de Ancara.
“Proclamo o fim do mundo. O mundo inteiro será destruído durante este século. Todos os seres humanos morrerão durante este século”.
“A Bíblia está cheia de erros. Eu escreverei a Bíblia perfeita”, completa, no texto assinado por “o Cristo eterno, Mehmed Ali Agca”. Uma fotografia de Agca apertando a mão de João Paulo II acompanha o documento.
O sumo Pontífice visitou Agca em sua cela na Itália em 1983 e perdoou a tentativa de assassinato.
Agca foi preso na Turquia depois de ser extraditado da Itália, em 2000, por vários crimes cometidos em Istambul antes da tentativa de assassinato de João Paulo II em 13 de maio de 1981 na Praça de São Pedro de Roma. O Pontífice foi gravemente ferido no abdome por um tiro.
Quando João Paulo II morreu, em abril de 2005, o turco fez declarações misteriosas, proclamando-se “o segundo Messias” e anunciando a intenção de escrever “a Bíblia perfeita, verdadeira”.
Na última mensagem divulgada pelo advogado, semana passada, Agca pedia a fundação de um “novo império americano que deve se tornar o centro e comando da paz, democracia e liberdade internacionais”.
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