ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Pastor Silas Malafaia compara união gay a zoofilia e necrofilia


Um debate bastante polarizado dominou o clima da audiência pública sobre o Estatuto das Famílias na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados. O pastor Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis para gays é a porta para depois aprovarem o casamento.

O Estatuto engloba diversos projetos de lei (PL 674/07 e 2285/07, entre outros) e, em alguns deles, existe a regulamentação da união entre pessoas do mesmo sexo e da adoção feita por esses casais.

Críticos e defensores da união civil de homossexuais colocaram seus argumentos diante do plenário lotado, onde evangélicos contrários à união de pessoas do mesmo sexo estavam em maioria.

Para tentar chegar a um acordo, o presidente da CCJ e relator do Estatuto das Famílias, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), disse que diante de tantas diferenças e dúvidas, vai tentar encontrar um meio termo.

Direitos civis

Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, não se trata de casamento, mas sim de garantir direitos civis. “Envolve essa questão da herança, de planos de saúde, de adoção. Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. O que nós queremos são os direitos civis”, diz Toni.

Toni Reis citou declarações das organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) para defender o direito ao reconhecimento da união civil e da adoção entre pessoas do mesmo sexo. Ele destacou que o Governo Lula também apoia a reivindicação e mencionou o programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. “O Brasil é um Estado laico e queremos o que a Constituição preconiza, direitos civis”, argumentou.

Tema eleitoral

O pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis é a porta para depois aprovarem o casamento. Ele defendeu que a família é o homem, a mulher e a prole, sendo que a própria Constituição defende esse desenho familiar. Malafaia trouxe o debate para o contexto político das eleições presidenciais.

“Eu ouvi os homossexuais fazerem aqui pronunciamentos dizendo que o presidente os indicou para a ONU, que o presidente os apoia totalmente, então nós evangélicos, que representamos 25% da população, temos que pensar muito bem em quem vamos votar para presidente da República”, avisou.

Malafaia questionou se outros comportamentos poderiam, futuramente, virar lei. “Então vamos liberar relações com cachorro, vamos liberar com cadáveres, isso também não é um comportamento?” O pastor foi muito aplaudido durante sua exposição.
« ANTERIOR
PRÓXIMA »

4 comentários

  1. Pastor, em primeiro lugar seu candidato perdeu a eleição para presidente e depois homossexualidade não é uma expressão de um mero comportamento aprendido ou condicionado essa é a tese mais evasiva e esdrúxula que já ouvi não tem base científica nenhuma e outra comparar com relação com cachorro e com cadáver que é um condicionamento sexual pevertido e doentio aí o senhor ultrapassou todos os limites.

    ResponderExcluir
  2. Quanta insensatez da CCJ convidar um louco destrambelhado e desequilibrado desses para falar uma asneira desta.

    ResponderExcluir
  3. Desenho ou modelo familiar ou o nome que o senhor queira dar mudou muito,muito,muito nos últimos tempos inegavelmente.O senhor quer tapar o sol com a peneira.

    ResponderExcluir
  4. Existem heterossexuais promíscuos também pastor não somente gays.

    ResponderExcluir

Sua colaboração e participação e FUNDAMENTAL para nosso trabalho!

Não deixe de COMENTAR!

Mas peço a compreensão de TODOS quanto às palavras a serem CITADAS e não utilizar como divulgação de outros Links redirecionando para páginas inadequadas caso contrário será arquivada como SPAM.

Recomendações de Blog's e outras páginas podem ser envidas para nosso e-mail: contato.lucasdoblog@gmail.com

Deus esteja com você.